Para
ser uma boa Rainha, deve-se saber governar. Não é só colocar a coroa na cabeça
e soltar ordens sem sentido, enquanto todos fazem suas vontades. Um sábio
governante não governa para si, mas para a prosperidade de sua terra. É saber
administrar bem seus recursos e saber empregar bem seus súditos. É proteger e
se preparar para o ataque, ao mesmo tempo. Enfim, há muitas maneiras de ser
lembrado, mas só uma vale a pena. Acha que consegue? Venha tentar. Majesty: For
the Realm Tá na Mesa!
Majesty:
For the Realm é um jogo lançado em 2017 por Marc André. De 20 a 30 minutos de
duração, para dois a quatro jogadores, em Majesty os jogadores são governantes
que devem fazer sua vila prosperar.
-
Monarquia é tirania! Todo o poder ao povo.
Ah…
Deixa quieto, vamos continuar. Majesty é um jogo com regras bem simples. Cada
jogador tem oito cartas, que formam uma vila (Nota do Sr. Slovic: As cartas se
completam, formando uma bela paisagem): Moinho, Cervejaria, Chalé, Torre da
Guarda, Quartel, Estalagem, Castelo e Enfermaria. Em cada um, exceto
Enfermaria, pode ser colocado um tipo específico de pessoa (Nota da Sra.
Slovic: Rainha no Castelo, Cervejeiro da Cervejaria). Sempre que um cidadão é
colocado, ativa a habilidade do local.
Em
cada turno, os jogadores compram uma carta de pessoa. Sempre há cinco abertas.
As moedas do jogo são meeples. Cada um começa com cinco, que é o número máximo
que se pode ter. A carta mais à esquerda tem custo zero, enquanto a mais á
direita custa quatro. Os meeples são colocados sobre as cartas até chegar a
qual você quer. Se comprar uma carta com moedas, elas ficam com o jogador,
porém se ele já o máximo possível, o restante vira Pontos de Vitória (Pvs).
As
habilidades dos locais normalmente são ganhar Pvs e/ou Meeples, mas há três
diferentes. Sempre que um Soldado entra no Quartel, as outras vilas são
atacadas e se não tiverem uma quantidade de Guardas na Torre igual ou maior ao
número de Soldados atacando, perdem um cidadão, que está mais á esquerda da
vila. O ferido vai para a Enfermaria. Sempre que uma Bruxa é colocada no Chalé,
a carta de cidadão mais à cima na enfermaria é curada e volta para seu local,
mas não ganha os bônus.
-
Bruxas são do mal. Elas não curam ninguém.
Ah,
tá… Voltando, o jogo dura doze rodadas. No fim, os jogadores ganham Pvs por
locais com pessoas, quem tiver mais cidadãos em cada localidade e perdem se
tiverem feridos. Ganha quem tiver mais Pvs.
-É
impressão minha ou está me ignorando?
Então…
As cartas de Vila tem dois lados, cada um com habilidades diferentes. O lado A
é mais simples, funcionando bem para introduzir o jogo. Já o lado B é mais
estratégico, com combos bem interessantes, favorecendo alguns cidadãos menos
valorizados do Lado B (Nota da Sr. Slovic: Como o pobre Estalajadeiro e a bela
Fazendeira) e aumentando a penalidade da Enfermaria.
No
geral, Majesty é um ótimo jogo. Dom mesmo autor de Splendor e Barony, funciona
bem como um jogo de entrada (Nota do Sr. Slovic: Aqueles bons para apresentar
novas pessoas ao hobby, como Carcassonne e Stone Age), mas também funciona para
quem busca algo mais estratégico. A arte é bonita e os Pontos de Vitória são
fichas como de poker. O jogo em si é uma criação de combos, pegando as Pessoas de
maneira a maximizar seus ganhos nas Cartas de Locais. Lógico que Majesty não
tem a complexidade de um Dominant Species ou Dungeon Petz, mas ele está longe
de ser simplório. Com sua curta duração, é bom para usar na saideira (Nota da
Sra. Slovic: Ele agora concorre em casa com o Planetarium) ou para esperar o
pessoal que sempre atrasa. Pelo reino!
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