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terça-feira, 2 de outubro de 2018

Tá na Mesa

Todos estão ansiosos. A tensão é palpável no ar. Em minutos, vários competidores tentarão provar que têm o conhecimento e as habilidades necessários para ser um chef. Todos prontos? Tá na Mesa Tá na Mesa!



Tá na Mesa é um jogo criado em 2018 por Edu Reis. De dois a cinco jogadores, Tá na Mesa é uma competição culinária de chefs amadores.

- Não, Tá na Mesa é um blog criado por vocês em 2014. Acompanho desde a primeira resenha de Carcassonne...

Calma, fiel seguidor. Hoje vamos falar de um jogo que coincidentemente leva o nome do nosso canal, o Tá na Mesa, que é uma divertida competição culinária, dividida em quatro turnos (Nota do Sr. Slovic: Três rodadas, para um jogo com três participantes), onde os chefs têm que escolher os materiais, decidir qual receita preparar e temperar seu prato de maneira a tudo ficar perfeito.



As cartas de comida estão separadas em seis categorias: Carnes, Frangos, Verduras, Peixes, Grãos, Derivados. Elas têm valores que vão de um a seis pontos, que indicam a qualidade do alimento. Além disso, há a carta de Feijões Mágicos, que funciona como um coringa e vale um ponto no Tá na Mesa.

Ao iniciar a partida de Tá na Mesa, cada jogador deve escolher uma bancada e um cozinheiro. As bancadas indicam com quais tipos de alimentos que já estão disponíveis, já o cozinheiro tem habilidades únicas. Muitas cartas de cozinheiros fazem referência a personalidades, tanto do mundo da gastronomia quanto dos boardgames e cultura em geral (Nota da Sra. Slovic: Ficou bem legal essa homenagem. Alguns são bem óbvios, mas em outros têm que pensar um pouquinho para reconhecer).

- Não vão parar de falar o nome do jogo?

Mas, monsieur bouffon, por que vamos desperdiçar a oportunidade de falar o nome do nosso humilde canal? (Dica do Casal Slovic: Para não confundir com o nome do jogo com do blog, lembre-se que o canal sempre tem uma exclamação no final). No começo de cada turno, os jogadores deverão comprar quatro cartas de alimentos. Com essas cartas, os cozinheiros vão decidir qual prato fazer. Sempre haverá um determinado de pratos para a escolha no início da rodada. Cada receita necessita de três tipos de alimentos. Se o jogador não tiver nenhuma carta do tipo necessário para o preparo, ele pode descartar uma carta para usar os bônus de sua bancada ou de algum outro jogador (Nota da Sra. Slovic: Neste caso, o outro jogador fica com a carta). Claro que sempre é possível usar os Feijões Mágicos no lugar de qualquer alimento e, no caso de não haver o que você precisa em nenhuma bancada, pode-se descartar duas cartas para usar o efeito do coringa. A soma das cartas usadas indica a qualidade dos ingredientes usados. O jogador com o maior valor ganha Pontos de Vitória (PV) e quem ficar por último perde uma carta da mão.



Depois de colocar tudo na panela, é hora de temperar. O Primeiro Jogador joga os marcadores de Tempero no cento da mesa. A quantidade de marcadores depende do número de participantes. Há vários tipos de temperos, como alho, cebola e pimenta, mas só os que estão marcados na bancada dão PV para o cozinheiro. Cada jogador pegará três marcadores, que tem dupla face. Na hora da escolha, não é possível olhar para a face de baixo (Nota da Sra. Slovic: Algumas cartas de cozinheiro permitem isso), mas depois de comprar pode olhar, mas para virar o marcador é preciso descartar uma carta (Nota do Sr. Slovic: Alguns cozinheiros fazem isso sem custo). O jogador ganha PV dependendo da combinação que há em sua bancada, variando de um a cinco.

- Então é só pegar comidinha e jogar na panelinha? Que bunitinhú!!!

Não é uma gracinha? Mas está errado! As vezes o prato que você quer pegar é escolhido por alguém antes. As vezes, durante a compra você encontra várias oportunidades impensadas, já que algumas recitas dão PVs se preparadas com certos ingredientes. Há uma estratégia no jogo, muito além de pegar cartas e marcadores (Nota da Sra. Slovic: Um dos pontos interessantes do jogo é que é possível jogar quase como se fosse um Party Game, mas também dá para usar elaboradas estratégias).

No fim da rodada, os jogadores colocam os marcadores de Prato em seu fogão. Dependendo dos temperos usados e da boca de fogão escolhida, é possível ganhar uma carta de Alimento. Tanto os marcadores de Prato quanto o fogão têm cores nas laterias e sempre que as corem combinarem, o jogador ganha um PV.



Cada prato feito dá os PV indicados no marcador. Ao término da partida, quem usou mias Vegetais e Cereais recebe um prêmio de comida saudável (Nota do Sr. Slovic: Ou seja, ganha Pvs por fazer pratos saudáveis). As cartas de alimentos que ficaram na mão também rendem pontos. No fim de três ou quatro rodadas quem tiver mais Pontos de Vitória é o grande vencedor de Tá na Mesa.

Tá na Mesa apresenta duas pequenas expansões (Nota do Sr. Slovic: E planos para mais algumas). As Cartas de Jurados trazem novas maneiras de pontuar no fim do jogo. As Cartas de Utensílios alteram algumas regras, deixando o jogo mais imprevisível e desafiador. Ambos os baralhos seguem o esquema de referência da cultura Pop que existe nas cartas de Cozinheiro. Ponto para o autor!

No Geral, Tá na Mesa é um jogo bem simples de explicar e de jogar. Seu básico não tem muito segredo, sendo parecido com o Cook-Off, mas conforme vai jogando mais partidas, você percebe que há camadas de estratégia no jogo. O jogo é simples, mas está longe de ser raso. As partidas são rápidas, possibilitando vários jogos em sequência. As referências nas cartas são ótimas. É uma produção nacional bem feita, em termos de material. Se você gosta de jogos deste tipo, como A La Carte, Tá na Mesa é uma boa pedida. Agora, vamos cozinhar e até o próximo Tá na Mesa! (Dica do Casal Slovic: Esse sim com exclamação no fim).



2 comentários:

  1. gostaria mesmo e de que tivesse uma resenha sobre as referencias, dos personagens, pois existem alguns que eu não notei a referencia mas todos na mesa me perguntam

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