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sexta-feira, 29 de maio de 2020

The Artemis Project

Após séculos, a terraformação de Marte deixou de ser uma promessa para se tornar uma realidade. Agora, os olhos da humanidade se voltam par além do Cinturão de Asteroides. Precisamos achar um local propício, com vastos recursos. E como faremos isso? Venha, que te mostro. The Artemis Project Tá na Mesa!





Artemis Project é um jogo lançado em 2019 por Daryl Chow e Daniel R|occhi. De dois a cinco jogadores, coim duração média de 75 minutos, em The Artemis Project os jogadres devem explorar a lua de Europa.

- Europa nem é uma lua! É um continente. Não aprendeu isso em geografia, não, seu CDF?





Isso que dá parar na quinta série e não estudar astronomia básica! Europa é uma das luas de Júpiter. Conhecida por abrigar um oceano abaixo de uma camada com dezenas de quimômetro de gelo. Em The Artemis Project a humanidade começa a criar uma colônia no local. O jogo usa um interessante sistema alocação de dados, onde quem coloca o dado com valor mais baixo, age primeiro, mas tem menos benefícios.

O mapa central representa a superfície gelada de Europa e a camada mais superficial de seu oceano. No início da rodada, os jogadores lanças seus dados, para depois, em turnos, alocar um por vez em várias áreas no tabuleiro. Depois de todos os dados serem usados, resolve-se os locais, em uma ordem específica.



Antes de cada rodada, uma carta de evento é sorteada e colocada no local indicado por ela. Antes de fazer a ação desse local, o evento é ativado, o que pode trazer benefícios ou dificuldades aos jogadores, alterando algumas regras do jogo durante esse turno. Como há muitas cartas e só são usadas seis por partida, a rejogabilidade do jogo é grande.

A primeira área a ser ativada é a das Missões, onde os jogadores cooperam para que os objetivos sejam realizados. Cada carta de missão tem um número que precisa ser alcançado com a soma dos dados alocados nela. Se a missão é cumprida, os dois jogadores que mais contribuiram ganham os esṕolitos da missão, mas todos que ajudaram recebem uma insgnia, que dá Pontos de Vitória (PV) no fim da partida, mas se alguém não tiver nenhuma (Nota da Sra. Slovic: Ou mesmo poucas), perde Pvs.



- Você não falaram que o jogo é Coop. Não gosto disso. Só tem jogo chato.

E não é mesmo, apressadinho! E há grandes jogos coop: Pandemic, Eldritch Horror, Hanabi… The Artemis Project é um jogo competitivo, onde vence tem consegue mais pontos no fim da partida, mas só por isso não significa que ele pode ter uma mecânica de cooperação no meio, que fica bem interessante.

As outras áreas são coleta de Recursos (Cristais e Energia), Construção de Prédios, Recrutamento de Pessoas e Treinamento. Nesses locais que o uso inteligente dos dados fica em evidência. Há uma quantidade limitada de recursos e pessoas disponíveis por turno. O jogador que aloca um valor baixo coleta primeiro, mas em menos quantidade. Só que quem coloca um valor alto pode ficar sem nada.




- Isso é ridículo! Jogo idiota!

Quem é o ridículo por aqui? Você nem conhece as regras e está reclamando. Segue o exemplo: na rodada há sete cristais disponíveis. O jogador Azul colocou o dado de valor 2. O Amarelo, de valor 3. e o Vermelho, valor 5. Não importa a ordem de alocação dos dados. Quando a área for ativada, o Azul pega 2 cristais, o Amarelo pega 3 e o Vermelho, que poderia pegar até 5, só fica com 2. E, se por o acaso, um outro jogador coloca um dado de valor seis (Nota da Sra. Slovic: Sim, mais de um dado por ser colocada por um mesmo jogador no turno, mas um de cada vez), esse ficaria sem nada (Nota do Sr. Slovic: Mas ganharia uma compensação. Há uma trilha para isso no jogo). O mesmo acontece quado se recruta Trabalhadores.

Já a construção de Prédios segue um leilão. Quem coloca o dado de valor maior, fica com o edifício, mas deve pagar seu valor em Cristais. Não pode haver empates. Para cobrir uma aposta, deve-se colocar um dado de valor superior e, ao contrário das Missões, os dados de um mesmo jogador não se somam. Há dois tipos de Prédios: Aquáticos e de Superfície. Os primeiros fornecem recursos quando ativados. E os segundos, que só entram em jogo na quarta rodada em diante, dão PV. Para ativar os prédios é necessário alocar os trabalhadores específicos indicados. São quatro tipos de trabalhadores: Militares, Administradores, Engenheiros e Exploradores, sendo que o último pode ser treinado para se tornar qualquer um dos três primeiros.




No fim do turno, os prédios são ativados (Nota da Sra. Slovic: Exceto os terrestres, que não são ativados no fim da partida) e deve-se pagar uma Energia para cada trabalhador que não esteja em um edifício. No fim do sexto turno, quem tiver mais PVs é o vencedor.

No geral, The Artemis Project é um jogo bem interessante, com várias mecânicas que se comunicam bem entre si. O jogo parece complexo, mas há picas regras. Seu grande segredo é aprender a usar corretamento os dados. E para mitigar o fator sorte, há as Ferramentas, que deixam aumentar ou diminuir o valor dos dados. O jogo não é tão imersivo como Terraforming Mars, mas é um bom acréscimo ao tema. Ele tem duas mini-expansões, que acrescentam Objetivos e um Dado Extra. Europa é um dos grandes candidatos a abrigar vida no Sistema Solar, junto com Titã, e a arte das Cartas de Missão apresentam esses possíveis organismos. Prontos para mais uma empreitada espacial?

E é isso.

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