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terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Victorian Masterminds


Sherlock Holmes está morto. Está estampado na primeira página de todos os jornais. Vida longa aos vilões, brada alguém em um sujo pub irlandês. Cinco das mais vis e infames pessoas do mundo gargalham enquanto secretamente maquinam seus próximos passos. Até ontem, todos estavam unidos em um objetivo comum, mas só há um prêmio agora: o Mundo. Victorian Masterminds Tá na Mesa!



Victorian Mastermids é um jogo criado por Antonie Bauza e Eric Lang em 2019. De dois a quatro jogadores, com duração média de 60 minutos, em Victorian Mastermids, os jogadores são gênios malignos da Era Vitoriana tentando construir sua Arma de Conquista mundial antes dos outros.

- Tipo, o que tá fazendo? Vou ter que construir um tipo “inator” com legos para destruir a área dos Três Estados e um ornitorrinco vai me deter? Que idiota.



Uau, Dr. Sabichão, parabéns pela referência, mas você nem conhece o jogo para falar mal dele. Errou de novo. Sim, os jogadores constroem “inators” (Nota do Casal Slovic: Pronuncia-se “ineitors”. Se não sabe o que é isso, recomendamos que após ler nossa resenha, procure o ótimo “Phineas e Ferb” para mais informações. Um dos melhores desenhos feitos nesta década, na nossa opinião), não com lego (Nota da Sra. Slovic: Se bem que não seria uma má ideia, não!). Cada jogador tem cinco tokens que representam seus lacaios (Engenheiro, Sabotador, Capanga, Piloto e Segundo em Comando) e no seu turno, ele deve colocar o primeiro da sua pilha em uma cidade do tabuleiro: Londres, Washington, Paris, Roma e Moscou. Quando o terceiro agente é colocado na mesma cidade, todos são ativados.



Quando um leal servidor é ativado, o jogador ganha um bônus referente a cidade (Cientistas, Parafuso, Chapa de Metal, Poder de Fogo e Códex), além de ativar a habilidade do lacaio. Os parafusos e chapas servem para construir sua Arma de Dominação Mundial. Cada parte necessita de uma quantidade diferente de material e quando completada, dá ao vilão bônus, além de ser um dos gatilhos de fim de partida quando um “inator” (Nota do Sr. Slovic: Sim, vamos usar esse termo) é finalizado.



- Então é só correr e pegar porcas e parafusos antes de todo mundo e fazer o trem?

Não, intojo. Nem tem porcas nesse jogo. Vence quem tem mais Pontos de Vilania (PV) e se você correu para completar sua máquina, deixou várias oportunidades de ganhar PVs pelo caminho. E como se ganha PV? É fácil (Nota da Sra. Slovic: Na verdade, nem tanto, mas você entendeu…): completando Missões (com o Segundo em Comando), roubando Prédios e Monumentos (com o Piloto), pegando Códex e fazendo seu “inator”, é claro. Falando de prédios e monumentos, esse é um grande atrativo do jogo. Suas miniaturas são bem legais (nota do Sr. Slovic: E dos cientistas também). É lindo de ser ver na mesa. Para roubar um prédio, o jogador deve ter um Poder de Fogo igual ou maior do que o da Scotland Yard. Sempre que uma construção é surrupiada, o Poder de Fogo dos policiais aumenta em um e, chegando a 12, se torna um gatilho de fim de jogo. Cada prédio roubado (fábrica, fundição e universidade) dá um benefício e os cientistas podem ser usados para conseguir um turno extra, escolher o próximo lacaio a ser usado e até mesmo roubar uma construção independente do poder de fogo.



No geral, Victorian Mastermind é um jogo bem interessante, criado por dois grandes mestres que já nos apresentaram grandes jogos como Tokaido, Takenoko e Rising Sun É um jogo com regras de simples explicação e não é demorado. Como não tem uma linha de pontuação, é quase impossível saber quem está na frente até a contagem dos pontos (Nota do sr. Slovic: Já vi reviravoltas inesperadas, com vitória de quem já tinha desistido). É um jogo que vale pelo menos conhecer. E antes que a eu me esqueça: “Eu te odeio, Perry, o ornitorrinco!”. Normalmente isso é seguido por uma dolorosa explosão.



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