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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Quero Quero


Quero quero… Querer não é poder… Querer é poder… Poder é querer algo… Só se quer quando não pode querer… Podíamos filosofar a madrugada inteira sobre o querer e o não querer, mas não é para isso que estamos aqui, certo? Quero Quero Tá na Mesa!



Quero Quero é um jogo lançado em 2019 por Isabel Butcher e Tânia Zaverucha do Valle. Para dois a quatro jogadores, com duração média de 15 minutos, Quero Quero é um jogo infantil…

- Para tudo! Não vou perder meu tempo para ler sobre um jogo para criancinhas.

Ok, pode sair então, tchau! E não evite a grama alta, por favor! Quero Quero é, sim, um jogo infantil, mas isso não o transforma em um jogo bobo, simplório ou banal. Ele foi desenvolvido para crianças a partir de 3 anos, e, convenhamos, não há boas opções para essa faixa etária, a não ser que você queira jogar jogo da memória do Frozen ou dominó dos Vingadores com seus filhos, irmão, primos, sobrinhos, vizinhos, alunos… E com um tema bem simpático (Nota da Sra. Slovic: Animais da fauna brasileira).

As regras são bem simples: Sempre há seis cartas na mesa e na vez do jogador deve escolher com quais cartas quer ficar, dizendo “quero quero…”). Ele pode escolher pelo tipo, cor ou quantidade de animais que tem na carta. Se dizer “Quero quero dois”, vai pegar todas as cartas com dois animais, se falar “quero quero lobo guará”, fica com todos os lobos na mesa. Ganha quem tiver mais cartas, ou ninguém ganha e todos se divertem (Nota da Sra. Slovic: Nessa idade, às vezes, é difícil entender que perder não é o fim do mundo).



- Só isso?

Ora só quem voltou… Ficou curioso, né? Sim, a regra básica é essa, para jogar com crianças pequenas. Quando elas já cresceram um pouquinho e já tem mais XP (Nota do Sr. Slovic: Termo usado por jogadores de RPG, entre outros, para se referir a Experiência), entre a regra de cartas de objetivo. No início da partida todos pegam um Objetivo, que mostra duas informações: ou cor ou animal ou quantidade. O jogo segue a mesma sequência, mas a pontuação final muda: cada carta que tiver um dos seus objetivos vale 2 pontos e se tiver os dois, vale 4. As outras continuam a somar 1 ponto.

No geral, Quero Quero é um jogo muito bom naquilo que ele se propõe, ser um jogo infantil que não seja chato. Como disse Isabel, a autora, Quero Quero não é um jogo educativo, é um jogo divertido! A criançada e a família vão se divertir. Só não precisa contar para os pequenos que eles estarão treinando estratégia, lógica, memória e atenção enquanto jogam. Mas é um jogo ideal para uso pedagógico do jeito certo: divertido! Claro que se você espera um jogo profundo, com estratégias intrincadas e que faz ter dor de cabeça com táticas mirabolantes, desculpa, mas irá se decepcionar. Mas lembre-se, a nova geração deve começar do hobby de alguma forma, e nada melhor do que com um jogo estimulante e desafiador ou vamos de Soletrando, Eu Já Sei Contar ou Jogo da Vírgula? Quero Quero um jogo muito legal, tio!



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