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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Gnomopolis

Por centenas de anos eles viveram pacificamente sob a terra. Sábios, sua única ambição era aprender cada vez mais. Sua maior cidade era uma utopia, sua arquitetura era sem igual, seus feitos incomparáveis, porém... Sim, sempre há um porém. Invasores chegaram em seus túneis, buscando metais e riquezas, sem se importar com nada nem ninguém. Uma guerra poderia ter acontecido, mas não era do feitio do povo milenar, que preferiu buscar novas terras a sangrar pela antiga. Se o mundo é muito grande, eles disseram, então imagine embaixo dele! E partiram para criar uma nova cidade. Uma Gnomopólis! Agora que acharam um novo local, os Gnomos estão usando toda sua criatividade para criar sua Capital. Os planos já foram traçados e Gnomopolis Tá na Mesa!



Gnomopolis é um jogo de 2018 criado por Igor Knop e Patrick Matheus. De um a quatro jogadores, com duração média de 40 minutos, em Gnomopolis os jogadores buscam criar o melhor distrito da nova capital dos Gnomos.

- Eu vi Gnomos! Eu vi Duendes! Deve ser um jogão para jogar as 4:20, mano!



Você, que é o nóia de plantão, é que está dizendo. Gnomopolis é um jogo rápido de, como os autores mesmo falam, Gnomo Building Game. É no mesmo estilo de Orleans e Altiplano, onde os jogadores colecionam peças (Nota do Sr. Slovic: No caso, gnomos), para criar um motor para conseguir mais peças e recursos. 

As regras são bem simples. No inicio do turno, os jogadores compram três gnomos de sua reserva. Há vários tipos de Gnomos, cada um representado por um meeple de diferentes cores (Nota da Sra. Slovic: Os meeples estão bem legais. Realmente parecem gnomos). Temos desde crianças até soldados e inventores. Em seguida, já alocam os gnomos nos vários espaços disponíveis, seja nos prédios construídos ou em seu tabuleiro individual. Sempre há seis cartas de prédios para a construção e cada um precisa de dois gnomos de tipos específicos para serem feitos. Ao criar um prédio, o jogador ganha vários gnomos novos. Somente um prédio pode ser construído por turno.



Cada tipo de gnomo tem uma função específica na construção da nova cidade: crianças se tornam adultos, adultos se especializam em várias profissões, mercadores trazem dinheiro, soldados permitem sacar mais gnomos na rodada. Depois de fazer todas as ações, os meeples, usados ou não, vão para área de descanso. Se, ao sacar novos gnomos, não há o suficiente, todos que estão no descanso vão para a caneca. 

- Caneca? Parece que alguém roubou a cozinha da creche para fazer esse jogo.



Só sua mente doentia para ter essa ideia. Sim, Gnomopolis usa canecas em vez dos quase onipresentes sacos (Nota do Casal Slovic: No começo parece estranho, mas ficou tão melhor sortear os gnomos em canecas em vez de sacos, pois tem ações em que você pode escolher o gnomo que quiser, e fica mais fácil ver. Bola dentro dos autores). É possível usar o prédio de outros jogadores com seu Tatu (Nota da Sra. Slovic: Isso mesmo, você ouvi bem, tatu. Há um meeple em formato desse simpático mamífero. E não, não vamos ter nenhuma piada sobre isso). 

No início da partida, dependendo da quantidade de jogadores, é criada uma reserva comum de moedas e gnomos. A partida termina quando acabam as moedas ou gnomos. No fim da partida, os jogadores devem alocar todos seus gnomos nos prédios, conforme indicados nas cartas, ou em seus distritos, como está indicado em sue tabuleiro. Cada pessoa desocupada tira pontos de vitórias (PVs). Os jogadores ganham PVs com moedas e gnomos alocados. Vence quem tiver mais pontos.

No geral, Gnomopolis é um jogo bem interessante. Rápido e de regras fáceis, ele surpreende. Não se deixe enganar com a arte, que é boa, bem atrelada ao tema, mas um tanto infantil. Ele é elegante. Vale a pena conhecer. E, como dissemos, nada de Mamonas por aqui.


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