Sente os ventos da mudança, minha filha? Ouça o que o tempo tem a dizer sobre nosso mundo. Os antigos governantes se foram e agora temos a possibilidade de moldar nosso destino, nosso mundo. Mas temos que ser rápidas. Reúna as tribos e encontre seus líderes. Corra pelos sei reinos em busca de aliados fortes e leais. Demonstre ao povo que o poder está do seu lado e então, e somente então, o trono será de nossa família… novamente. Vá, pois Ethnos Tá na Mesa!
Ethnos é um jogo lançado em 2017 por Paolo Mori. De dois a seis jogadores, com duração média de 60 minutos, em Ethnos você deve recrutar diferentes membros de seis tribos, criando bandos de guerras capazes de influenciar os seis reinos para conseguir o poder.
- Me parece ser um jogo bem interessante e rápido.
E é mesmo, meu caro colega. Ethnos é dinâmico, pois em seu turno o jogador ou compra uma carta ou baixa um Bando. No jogo há doze diferentes tribos, entre Orcs, Trolls, Halflings, Feiticeiros… Mas só seis são escolhidas em cada partida. Cada tribo tem uma habilidade diferente que muda muito a estratégia de jogo.
O Tabuleiro Central representa o Reino de Ethnos, dividido em seis regiões, cada um com uma cor Essas corres também estão nas cartas das tribos. O jogo se passa em três Eras e no fim da cada uma o jogador com mais Marcadores de Influência em cada território ganha Pontos de Glória (PGs). No início da partida, três Fichas de Pontuação são sorteadas para cada reino, indicando a quantidade de PGs cada região dá.
Para formar um Bando o jogador deve baixar cartas de mesma Cor ou Mesma tribo (Nota do Sr. Slovic: Todo bando deve ter um líder. É ele que indica o poder do bando e em qual reino pode ser colocado um Marcador). Para colocar um Marcador de Influência, o tamanho do bando (Nota da Sra. Slovic: Ou seja, a quantidade de cartas baixadas) deve ser maior que o número de Marcadores que o jogador possui no Território em questão.
- Então, se eu tenho dois marcadores em um reino, para colocar outro, meu bando deve ter três cartas?
Uau… Isso, três… Ou mais… Puxa, vida! Desculpe, não estou acostumado com tantos questionamentos inteligentes por aqui de uma só vez, professor Auriston (Nota do Casal Slovic: Promessa é dívida). Quando o jogador compra uma carta, ela pode ser uma das abertas ou uma fechada. No início do jogo há um número determinado de cartas abertas igual ao dobro da quantidade de jogadores. As cartas abertas só são respostas quando alguém baixa um bando, pois as cartas que estão na mão serão descartadas para a pilha aberta ao criar um bando (Nota da Sra. Slovic: Exceto se o líder for um Elfo) e o jogador fica sem cartas na mão (Nota do Sr. Slovic: Exceto se o líder for um Feiticeiro).
Os poderes das tribos dão grandes vantagens para o jogador: Os Alados deixa colocar o Marcador de Influencia em qualquer território; os Halflings não colocam Marcadores, mas o tamanho do seu bando é duplicado na pontuação de Fim de Era; Os Esqueletos não podem ser líderes, mas servem de coringa em qualquer bando. As estratégias de cada partida mudam muito conforme as tribos que estão jogo. Algumas, como o Povo do Mar e os Gigantes, tem marcadores ou tabuleiros extras.
Ao começar uma era, todas as cartas de tribo são embaralhadas e na metade final, são colocados três cartas de Dragões, que indicam o fim da rodada. Quando o último sair, a Era termina imediatamente. Os jogadores ganham PGs pelo tamanho dos Bandos e pela maioria em cada território.
- Então, basicamente, é um jogo de Deck Building com Controle de Área?
Não poderia resumir melhor. No fim da terceira Era, quem tiver mais Pontos de Glória vence.
No geral, Ethnos é um jogo simples com uma grande rejogabilidade. Cada partida tende a ser bem diferente das anteriores. Como já mencionado, as combinações das tribos muda drasticamente o modo de jogar, não criando uma única estratégia vencedora. A pontuação dos reinos também vaira de jogo para jogo. Ethnos é um jogo simples, com regras simples. Fácil de explicar e jogar e com uma arte bem bonita. Vale a pena conhecê-lo. Pelos Reinos!
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