Praia e Sol. Sombra e Água fresca.
Silêncio das montanhas ou o agito de festas consecutivas. Não importa o jeito
que você gosta de relaxar. O importante é relaxar. Tirar um tempo de todo o
stress das masmorras. Combater o mal.
Impedir o Necromante de levantar um reino de zumbis. Destruir o artefato que
vai acabar com a Vida, o Universo e Tudo mais. De salvar o mundo, no último
instante, todo dia, e nunca receber nenhum agradecimento. A vida de um
aventureiro não é fácil. E para resolver isso, Epic Resort Tá na Mesa!
Epic Resort é um jogo de 2014
criado por Ben Harkins. De dois a quatro jogadores, com duração média de 90
minutos, Em Epic Resort os jogadores devem construir o melhor resort para
épicos aventureiros.
- Pelo jeito todos os temas legais
já foram usados.
Como assim, filhote de kobold? Ter
um tema incomum (Dica do Slovic: Surf, Petshop de Monstros, Criação do SistemaSolar, Viagem Agradável, Formigueiro, Show de Mágica, Gastar toda sua Herança, Célula Humana,
Eleição do Papa) não significa que o jogo é ruim. Na verdade, alguns dos
melhores têm essa característica. Em Epic Resort os jogadores devem construir e
ampliar seu hotel para atrais heróis em busca de tranquilidade e sossego.
Logicamente um lugar com tantos heróis atrai uma variedade de monstros e
ninguém quer ver seu empreendimento destruído, certo?
Todos os Resorts começam
idênticos, com duas locais: A Praia e a Cabana. Conforme o jogo anda, é
possível (Nota da Sra. Slovic: Na verdade, é mais que recomendado, é vital)
construir um novos espaços. Os jogadores começam também um maço idêntico de
Cartas de Trabalhadores. Durante o jogo novos e mais especializados
trabalhadores entram em cena.
No início do turno, cada jogador
compra cinco cartas de sua Pilha de Trabalhadores e aloca em seus espaços da
maneira que quiser. Cada local tem um número mínimo de trabalhadores que devem
ser usados para manter o nível de turistas no local. Cada trabalhador a menos é
um turista que vai embora. Depois de alocação, os jogadores ganham Moedas e
Estrelas conforme a quantidade de turistas que estão em seu hotel. Quanto mais
turistas, mais dinheiro, mas menos Estrelas. As estrelas verem para comprar as
cartas de Turistas, que querem lugares exóticos e calmos, longe da agitação
(Dica do Sr. Slovic: Principalmente os heróis), por isso quanto mais vazio,
mais Estrelas. Nessa fase todos jogam ao mesmo tempo. Depois, começando com o
Primeiro Jogador (Nota do Sr. Slovic: Chamado de “Harbormaster”, ou “Mestre do
Porto”) todos podem fazer quantas ações puderem: Construir um novo Espaço,
Treinar novos Trabalhadores, Pegar uma Carta de Turista ou Passar a vez.
Para Construir um novo Espaço é só
pagar as moedas que estão na carta. Se essa construção for colocada sobre
outra, todos os turistas da antiga são removidos. Cada jogador pode ter no
máximo três lugares. Ao treinar um novo Trabalhador o jogador deve tirar do
jogo uma carta de Aprendiz de sua mão e pagar o valor do novo, que vai direto
para usa mão e já pode ser usado. Há dois tipos de Cartas de Turistas: Heróis e
Comum. Ambos custam Estrelas. Cada Espaço pode ter um número variado de
Turistas comuns e somente um Herói. O primeiro a passar se torna o próximo Harbormaster.
- É só isso? Comprar cartas e mais
cartas e mais cartas? Jogo idiota.
Pare de reclamar. Você esperava
colocar a mão na massa e literalmente construir um hotel para Guerreiros e
Clérigos? Não sabia que você cozinhava em A La Carte ou fazia migrações em
Origem. Depois que todos passam, novas Cartas de Turistas são colocadas. Entre
elas pode haver uma Carta de Ataque, quando um monstro avança sobre um dos
hotéis. A Carta de Monstro diz qual jogador sofrerá o ataque, que pode ser o Harbormaster,
o que tiver mais turistas ou mais Heróis. Em caso de empate, quem foi o
Primeiro Jogador da rodada sofre o ataque. O Jogador escolhe qual de suas
construções será atacada. Se tiver alguns Heróis no local, ele pode enfrentar a
criatura. Se não houver herói envolvido ou se ele for derrotado, o monstro
ataca os turistas e depois a construção, podendo destruí-la. No fim do turno,
todas as Estrelas não gastas são perdidas, mas o dinheiro fica para a próxima
rodada.
- Por que não vou usar os heróis
para matar o monstro. Eles são pagos para isso mesmo.
Vou ter que explicar com palavras
simples e curtas para você entender? Os heróis não foram contratados para
defender o Resort. Eles estão lá de férias. Só fazem isso se quiserem (Nota da
Sr. Slovic: Exceto o Clérigo. Ele sempre defende o Resort). No fim do tuno, se o
herói não se envolveu em nenhuma batalha (Dica da Sra. Slovic: Cuidado, pode
haver vários ataques na mesma rodada), ele ganha um Ponto de Relaxamento e se
conseguir o suficiente, faz o Check-out, dando vários Pontos de Vitória (PV) no
fim da partida.
O jogo termina na rodada que
acabar o baralho de monstros. Além dos heróis, as construções ainda em pé
também dão PV. Ganha o jogo quem tiver mais PV.
No geral, Epic Resort é um jogo
bem interessante. Para quem gosta do gênero fantasia medieval, mas quer mudar
um pouco do clichê hack-slash de exploração (Nota do Sr. Slovic: Alguém falou
em Descent ou Wrath of Ashrdalon?), é um boa opção (Dica da Sra. Slovic: Assim
como Boss Monster e Tiny Epic Quest, “aquele Quest que vale a pena”). As
imagens dos heróis com roupas de praia foram uma boa sacada do autor. Servem
bem a tarefa de dar clima ao jogo, assim como as construções disponíveis. Que
aventureiro não gostaria de descansar em uma banheira aquecida por dragões ou
comer um churrasco de Javali Atroz enquanto toma drinks exóticos? Parece que
não, mas a rejogabilidade é boa. Há muitos tipos de trabalhadores disponíveis
(mais de 10), mas só cinco ou seis são usados por partida. Além disse já há uma
expansão: Villain's Vacation, que apresenta vários monstros e construções
novas, além de um baralho de Vilões. Sim, ou você acha que sanguinolentos
Senhores da Guerra e macabros Necromantes não merecem um período sabático para
relaxar?
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