“Quem não se comunica se
trumbica”... “Cérebro, o que vamos fazer essa noite?”... “Bazinga!”... “A
Rutinha é boa, a Raquel é má”... “Quem quer dinheiro?”... “Foi sem querer querendo”...
“My name is Barry Allen and I'm the fastest man alive”... “Eu não preciso
disso. O meu marido tem dois empregos”... “D'Oh!”... “Ô loco, meu!”... “Yabba
Dabba Du”... “Jamanta não morreu”... “É tetra!”... “Isso é uma vergonha!”... “A
mesma coisa que fazemos todas nas noites, Pink”... “Hoje não! Hoje Não... Hoje
sim”... “Um beijo do Gordo!”... “Joey doesn't share food!”... “É um pássaro? É
um avião? Não, é o Superman”... “How you doin?”... “Hakuna Matata”... “Try to
take over the world”... “Olho no lance.... É do Flamengo!”... The Networks Tá
na Mesa!
The Networks é um jogo lançado em
2016 por Gil Hova. Para um a cinco jogadores, com duração média de 90 minutos,
em The Networks os jogadores são diretores de programação de canais de TV
tentando conseguir a maior audiência no horário nobre.
- Sabia que quem trabalha na TV
ajuda o complexo industrial petroaviário a escravizar a população do terceiro
mundo através de sugestões pós-hipnóticas ativadas durante a fase alfa do sono
e...
“Cala boca, Magda!”. Aqui não é
lugar para teorias da conspiração estapafúrdias. The Networks é um jogo
interessante, com regras simples de entender. Em seu turno, o jogador pode
comprar ou usar uma carta. Há quatro tipos de cartas: Programas, Anúncios,
Estrelas e Network. No início da rodada (Nota da Sra. Slovic: Chamada de
Temporada) várias cartas são abertas para compra na mesa e só são repostas no início
da próxima temporada. Essa quantidade de cartas depende do número de jogadores.
Os programas estão divididos em
Tipos (Esportes, Variedades, Drama, Comédia...) e Temporadas. No Tabuleiro
individual do Jogador só há espaço para três Programas no horário nobre. Para
colocar um novo o antigo tem que ir para a área de Reprises. Alguns programas
atraem mais público em certos horários, enquanto alguns só entram na
programação com algum Patrocinador definido ou Estrela contratada. As cartas
fazem várias piadas com os programas da TV americana (Dica do Sr. Slovic: Tipo
Dr. What), mas para entender alguns é preciso ser um espectador assíduo da TV
do Tio Sam (Nota da Sra. Slovic: Não o Sr. Sam Slovic, é outro Sam).
As Estrelas são os galãs de
novelas, protagonistas de seriados, apresentadoras de jornal. Ao comprar uma
carta de Estrela, ela fica em uma área de reserva chamada Green Room até ser
colocada em um programa, usando uma ação. As Estrelas aumentam a audiência, mas
como na vida real, muitas têm certas exigências, como tipo de programa ou
horário, que se não forem atendidas, trabalham com menos entusiasmo e não
conseguem atrair tanto público. As Estrelas todas estereotipadas e bem
caricatas. O mesmo pode ser dito para as Propagandas.
- Desde quando Comercial dá
público? Eu mudo de canal quando eles começam.
“Que burro, dá zero para ele”. E
quem disse que Anunciantes atrai telespectadores? O que queremos dizer é que as
Propagandas, quando compradas, vão para a Green Room até serem vinculadas a
Programação e que também tem certas preferências de horário e tipo de programa.
Elas também fazem piadas com propagandas reais (Nota do Sr. Slovic: Mas é
preciso ser um expert para entender o espírito da coisa). O que elas dão é
Dinheiro, tão necessário pra contratar novos artistas, e para a criação e
manutenção dos programas.
Por fim, as Cartas de Networks dão
habilidades para o jogador. Elas podem ser de uso Imediato, de uso Contínuo ou
para Pontuação no fim do jogo. Elas também são usadas como regra especial para
dois jogadores, onde sempre que o marcador de rodada ultrapassa certo ponto,
uma delas é sacada e algumas cartas saem da fila de compras, entre outros
efeitos.
Sempre que um programa é
substituído, ele entre na área de Reprises (Nota do Sr. Slovic: Tipo “Tela
Máxima” e “Vale a Pena Ver de Novo”). As cartas de Estrelas e Anúncios que
estavam juntos são descartadas. A audiência muda (Nota da Sra. Slovic:
Normalmente cai bastante), mas ainda é contabilizada no fim da Temporada.
Quanto mais programas do mesmo tipo o Canal tiver, seja na Programação, Reprise
ou Arquivo, mais bônus o jogador ganha.
- Então é bom ter um canal exclusivo?
Espero que de para comprar a mesma carta sempre.
“Pelas barbas do Profeta!”, você
até fez uma colocação esperta, mas depois fez uma “videocassetada” como sempre.
Desde o tempo que só existia TV aberta, há canais especializados (Nota do Sr.
Slovic: Quem ainda se lembra da “Band, o canal do Esporte”?), o que virou
padrão na TV fechada. Cada carta é única, então não dá para abusar como certos
canais e passar a mesmo coisa sem parar (Nota do Casal Slovic: Alguém falou em
Chaves? Simpsons? Alienígenas do Passado? Two and Half Men?).
Quando o jogador não tem mais para
fazer, ele usa uma ação para Passar. Quem passa antes, consegue mais dinheiro
na próxima rodada. No fim da Temporada contabilizam-se todos os Níveis de
Audiência, tanto do Horário Nobre, quanto das Reprises. Cada Ponto de Audiência
vale um Ponto de Vitória. Depois vê a diferença entre o que foi ganho com os
Anúncios e o que será paga com a Renovação de contratos de Estrelas e Programas
(Nota do Sr. Slovic: Cuidado com o dinheiro, porque “O salário, ó”). Por fim,
tudo que estava na Reprise vai para o Arquivo, onde não gera mais Audiência,
mas conta o Tipo para os bônus. Os Programas que estão na Programação passam
para a próxima temporada, o que muda sua audiência, para mais ou menos. Depende
do que está descrito na carta. No fim de cinco rodadas, vence quem tiver mais
Audiência.
No geral, The Networks é um ótimo
jogo. Como um bom Diretor de Programação, fique atento com o que os
concorrentes estão fazendo e busque as melhores oportunidades oferecidas. As
cartas de Networks ditam o ritmo do jogo. Elas estão divididas em Básicas,
Interativas e Avançadas. No inicio da partida os jogadores decidem quais
usá-las. Para um jogo mais “Domingo no Parque” é só usar as Básicas. Agora, se
quer algo com intrigas e bem interativo, como um “Big Brother Brasil”, use
todas. A diversão vai rolar solta. As cartas são repletas de piadas, mas nem
todas são totalmente entendíveis (Nota da Sra. Slovic: É como um Norte Coreano
ou um Islandês verem algo como “Porta dos Fundos” ou “Zorra Total”. Ok, não tem
graça nem para nós, mas vocês entenderam. Sem referência, a piada perde a
graça). Lembre-se, “Vale Tudo pela Audiência”. E até o próximo Tá na Mesa! “É
vapt-vupt!”.
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