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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Gaïa

No principio nada havia, então a terra surgiu. Mar, montanhas, planícies... Uma grande quantidade de terrenos prontos para abrigar o presente mais precioso do universo: a Vida. No inicio, pequenos animais, depois a principal criação de todos: a humanidade. A humanidade criou cidade, cada vez mais grandiosos e povoaram o mundo. Os criadores olharam para o mundo e decidiram que só um poderia prevalecer. Desastres mudaram o mundo para que a competição chegasse a um fim. E a humanidade só podia assistir indefesa e ter a certeza que, entre os criadores, Gaïa Tá na Mesa!



Gaïa é um jogo criado por Oliver Rolko em 2014. De dois a cinco jogadores, com duração média de 30 minutos, em Gaïa os jogadores usam seus poderes divinos para criar em conjunto um mundo, moldando-o para satisfazer seus desejos.

- Heresia! Você vai queimar no mármore do inferno por dizer tamanho sacrilégio!



Deixe seus ideais religiosos fora da mesa, seu sequelado. Assim como Deus, Chaos in the Old World, Elysium e tantos outros, Gaïa é só um jogo. E um bom jogo. O tabuleiro do jogo é montado durante a partida. Os jogadores têm duas ações em seu turno, que pode ser comprar ou baixar uma carta. Há dois tipos de cartas (três no modo avançado): de terreno e de vida.

São cinco tipos de terrenos: mar, montanha, planície, deserto e pântano. Para colocar um terreno em jogo e necessário baixar da mão uma carta daquele tipo de terreno. A única regra de colocação de terrenos é que só podem ser colocados adjacentes a outro (Dica da Sra. Slovic: Antes que alguém pergunte, lógico que essa regra não vale para o primeiro).



As cartas de vida podem ser de dois tipos: animais e cidades. Os animais são pequenos tokens que são colocados nos terrenos indicados na carta. Já as cidades têm alguns requisitos para serem colocadas, descritas na carta, que normalmente são tipos de terrenos que devem existir adjacentes de onde a cidade será construída, ou que deve haver animais próximos. Para a fundação da cidade ocorrer, dois desses requisitos já devem estar em jogo. Sempre que uma cidade é erguida, o jogador deve colocar um meeple de sua cor nela. Todos os jogadores tem no inicio da partida cinco meeples (Seis para dois jogadores). O quando o último for colocado, o jogo termina imediatamente.

- Então é só colocar os bonequinhos na mesa para vencer? Que jogo idiota!



Sim, meu cara apedeuta! Quem colocar os “bonequinho” na mesa ganha, mas nada é tão fácil assim (Dica do Sr. Slovic: No modo normal de jogo é fácil, sim, por isso não gostamos dele). Primeiro é que se não houver comida para alimentar a cidade, o meeple volta para a mão do jogador. Segundo é que criar cidades não é a única maneira de vencer. Existem os objetivos.

No início da partida são sorteados os objetivos, que ficam abertos para todos os jogadores. O número depende da quantidade de jogadores. Sempre que o jogador baixa um terreno, coloca a carta usada na sua frente. As cartas de objetivos mostra os tipos e quantidades de terrenos que o jogador precisa baixar para completá-lo. Assim que conseguir, deve colocar um de seus meeple no objetivo (Dica da Sra. Slovic: Esse meeple nunca poderá ser removido do objetivo). Só pode ter um por carta.



Esse é o módulo básico (Nota do Sr. Slovic: E sem graça, que serve só para você conhecer como funciona Gaïa). Com as regras avançadas, há mais interação entre os jogadores, principalmente com as cartas de Poder, que podem alterar o formato do mundo. São sete tipos: Sol, Chuva, Terremoto, Tornado, Vulcão, Relâmpago e Escudo. Baixando uma carta do Sol, um Pântano torna uma Planície ou uma Planície vira um Deserto. Já com, chuva é o contrário. Terremoto troca dois terrenos adjacentes de lugar. Com Tornado o jogador pode pegar uma carta da mão de um adversário. Já com Vulcão o jogadores escolhe uma Montanha e destrói toda a vida animal e cidades ao redor, além de transformar todas as Florestas, Planícies e Pântanos adjacentes em Desertos. Relâmpago retira todos os animais ou cidade de um único terreno. E, por fim, Escudo pode cancelar todas as outras cartas de Poder, inclusive outro Escudo (Dica do Sr. Slovic: É a única carta que pode ser usada no turno de outro jogador). No modo Avançado entram também as regras para roubar as cidades dos adversários.

No geral, Gaïa é um jogo bem dinâmico (Nota da Sra. Slovic: No modo avançado). As regras são simples. Na verdade simples em demasiado no modo Básico. A partida é rápida e um descuido pode deixar tudo a perder. No modo Básico é difícil alcançar quem já está na frente, mas com as cartas de Podem em mãos, tudo pode acontecer, principalmente viradas homéricas ou derrotas dignas do Groo. Gaïa é um jogo interessante e um tanto desconhecido. Vale realmente conhecê-lo, a não ser que você não goste de jogos onde podemos ferrar amiguinhos. Agora, vamos criar um mundo!



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