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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Coup

Nunca confie em ninguém, todos querem te enganar. Então, se eu estou te enganando, a frase é falsa e você pode confiar em todos. Mas se você pode confiar em mim, a frase é verdadeira, então, você não pode acreditar no que disse! Confuso? Então se aproxime, pois Coup Tá na Mesa!



Coup foi lançado em 2012 por Rikki Tahta. De dois a dez participantes, com duração média de 14 minutos. O objetivo é ser o último na mesa com alguma influência, usando de sua esperteza e dando golpes.

- Golpista não passarão!

Troca o lado da sua vitrola, cérebro de embutido de carne bovina com cubos de gordura. Coup é um é um cardgame de blefe, bem divertido, que usa suas cartas para representar as influencias que os jogadores, que encarnam membros da nobreza, têm na região. Cada jogador começa o jogo com duas cartas, que ficam na mesa viradas para baixo. As cartas representam membros da corte sobre os quais o jogador possui influência: Duque, Condessa, Capitão da Guarda, Embaixador e Assassino. Há também o Inquisidor, que é um personagem extra que pode ser usado no lugar do Embaixador.

Cada jogador pode fazer uma única ação na sua vez, que deve ser anunciada: pegar uma moeda do monte, pegar duas moedas do monte (Nota do Sr. Slovic: Você deve estar se perguntando por que há as opções de pegar uma ou duas moedas, se sempre é mais vantajoso pegar duas. Sim, mas quando alguém tenta pegar duas pode ser bloqueado), dar golpe de Estado ou usar a Ação especifica do personagem. E, o pulo do gato, é que você não precisa ter o personagem em mãos para usá-lo, basta blefar e anunciar a ação.

- Que idiota. Então vou dizer que sou o assassino o tempo todo e acabar com esse jogo cretino.

Na verdade, você até pode fazer isso, Enfant Espiègle! Mas se você anunciar uma ação especifica e alguém duvidar do seu blefe, você deve mostrar a carta daquele personagem. Se não tiver, perde uma das cartas. Mas se você estiver sendo verdadeiro, quem duvidou é que perde uma. Quando algum jogador perde suas duas cartas, está fora da partida.

Há uma versão brasileira, que foi lançada em 2014 pela Funbox e conta com magnificas figuras desenhadas pelo talentoso Luiz Francisco, que também tem em seu currículo o Cook-off, The Resistence, entre outros.

- Arte feita por brasileiro? Só desenhista de fora é da hora. Deve ser um lixo!

Só no meio do seu Coup, geração Coca-Cola! A arte foi tão bem executada, que muitos acham que é 
a melhor versão feita do jogo (Nota da Sra. Slovic: Nós concordamos). E falando bem sinceramente, a arte original é fraquinha. Foi um ótimo trabalho.

Coup é um jogo de blefe, então é bom saber mentir. Se abusar dos blefes, fatalmente será contestado e, então restam duas opções: perder a influência ou recuar. (Nota da Sra. Slovic: Um bom blefador sabe a hora de mentir, de falar a verdade e, principalmente, de usar recuos estratégicos). Cada personagem tem um ou duas ações diferentes: o Duque pode pegar três moedas ou impedir que alguém pegue duas do monte; o Capitão pode roubar duas moedas ou impedir alguém de roubar; o Assassino pode pagar três moedas e eliminar uma influencia; já a Condessa inibe o assassinato e; o embaixador, além de impedir o roubo, pode trocar suas cartas. Em um jogo para até cinco participantes, há três cartas de cada personagem em jogo. Então nunca se sabe se alguém pode estar blefando.




No geral, Coup é um partygame divertido, intrigante e rápido (Nota do Casal Slovic: Preparem-se para várias partidas consecutivas). Não é muito indicado para pessoas que não gostam ou não saibam mentir, se bem que ter alguém que não é muito bom em blefar na mesa deixa a partida muito mais divertida. Há várias versões e algumas expansões, como a Reforma, que adiciona um elemento religioso no jogo, deixando-o mais tenso. Agora, vamos nos reunir com o Barão. Precisamos trocar algumas palavrinhas sobre aquele estranho Embaixador.


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