Os mares nunca foram tão revoltos
desde aquela triste noite. Quando o ódio e a ambição da humanidade despertou
forças ancestrais que não deveriam existir. Agora, enquanto nobres marinheiros
arriscam suas vidas nas águas, suas famílias ficam em terra rezando por sua
segurança ou por suas almas. Aprontem suas velas, arrumem os cascos e rezem
para que o Dragões fiquem longe de usa rota. Preparem-se, pois Tsuro of the Sea
Tá na Mesa!
Tsuro of the Sea foi lançado em
2012 por Tom McMurchie e Jordan Weisman, sendo uma versão, ao menos na nossa
opinião, mais completa de outro jogo da dupla, o Tsuro. É para dois a oito
jogadores, com duração raramente superior a vinte minutos.
- “Tissúro”? Eu sei japonês.
Significa Garça. Que nome imbecil!!! Garça do Mar...
Não, antidigievolução da
Magikarpa. Primeiro a pronúncia é “Surú”. Segundo, a premissa do jogo é sobre
navegação. Os jogadores em seus turnos vão colocando tiles no tabuleiro (Nota
da Sr. Slovic: Mecânica igual ao Carcassonne), criando a rota que seus navios
devem seguir. O objetivo do jogo ser o único a não sair do tabuleiro ou não
bater em ninguém. Parece fácil, mas é um grande desafio. Até aqui o jogo é
idêntico ao Tsuro, só que invés de navios, se joga com dragões. Mas eles também
estão presentes nessa versão, mas como adversários. Muitos, mas muitos dragões
entram no tabuleiro e se você estiver em rota de colisão deles, fim de jogo. Os
dragões se movimentam de forma caótica pelo mar (através de rolagem de dois
dados: um azul e outro dourado), sendo praticamente impossível determinar um
caminho seguro para seu barco (Nota da Sra. Slovic: Experimente fazer o
barulhinho do seu navio quando ele se desloca por sobre a plaquinha colocada.
Seu barquinho pode ser silencioso, se preferir um jogo menos divertido).
Tsuro os the Sea é ótimo para
iniciar relutantes no mundo dos jogos de tabuleiro modernos, e para poder usar
um termo besta que está na moda, nós o recomendamos fortemente. Um jogo que não
assusta ninguém e, ao mesmo tempo, pode ser altamente estratégico para quem já
é iniciado no hobby.
E porque recomendamos fortemente
o referido jogo para tais aludidas circunstâncias? Por alguns motivos:
1. É um jogo bonito pra chuchu! (nota da Sra.
Slovic: Agora revelamos nossa idade...) Ah, bom, verdade, mas era pra rimar com
Tsuro. Piada ruim? Ok, ok... hora do café!
2. Os recém-apresentados aos boardgames vão
ficar fascinados com o fato de todas as três cartinhas com caminhos se
complementarem, entre si, de todos os lados.
3. Continuar o caminho do seu barquinho é
tarefa que sua sobrinha de cinco anos consegue fazer e não requer o
conhecimento do primo do vizinho da mãe da sua madrinha que joga xadrez.
4. É um ótimo jogo também para quando a
jogatina se estende até alta madrugada, porém, você não mais conta com a
disposição de seus neurônios que pedem cama e bom sono. Em outras palavras,
jogo leve, fácil, bonito, gostoso, divertido e, para aqueles que ainda estão na
vibe de jogar, é estratégico.
- Você nunca fizeram essas listas
motivos. Por que agora?
Certo, fan-it metido a esperto.
Mudança de estilo. Tsuro of the Sea completa a lista de jogos que, aqui na Casa
Slovic, chamamos de Combo Japonês: Takenoko, Tokaido, Sushi Go, King of Tokyo, Age
of War... (Nota do Sr. Slovic: Calma, essa lista ainda vai aumentar. Nipppon
cade você?)
No geral, Tsuro of the Sea é um
jogo obrigatório em sua coleção. Fácil de ensinar e que cai no agrado de todo o
tipo de jogador. Pode ser usado entre dois heavygames (como Civilization ou
Mansion of Madness) ou como saidera, até mesmo para esperar o atrasado de
sempre. Agora, vamos rápido porque os ventos ainda são favoráveis...
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