Buenos días, mis amigos! ¿Pueden
ver los barcos en el horizonte? Son los nuevos colonos que nos ayudarán a
prosperar nuestra hermosa tierra . ¿Huela de colheira y el progreso en el aire?
Sí, porque Puerto Rico Tá na Mesa!
Lançado em 2002 pela Rio Grande
Games (Nota da Sra. Slovic: com esse nome pode até parecer uma empresa
norte-americana ou mesmo latino-americana, mas, pasmem, é alemã!) e em 2014 no
Brasil pela Grow (com direito as expansões! Não acredito que disse isso mas,
bola dentro Grow!), Puerto Rico sempre esteve no topo das listas do melhores
jogos do mundo. Com certeza, é um clássico entre os jogos modernos.
- Nem vem! Sei que jogos clássicos
são War, Detetive e Jogo da Vida. Nunca ouvi falar desse aí. Vocês erraram feio, heim!
Calma lá, mistura de escorbuto
com banzo! Puerto Rico é um dos mais antigos jogos modernos, um dos primeiros
que fizeram sucesso pelo mundo todo. De três a cinco jogadores, suas regras são
simples de aprender, mas que permitem estratégias complexas. Os jogadores são
proprietários de grandes plantações na América colonial espanhola. Em suas
terras é possível cultivar milho, café, cana, anis e tabaco. O objetivo do jogo
é produzir essas mercadorias e exportar a Metrópole, ganhando Pontos de
Vitória.
Em cada turno, os jogadores
escolhem as ordens de fase da rodada. Cada ordem permite os jogadores a
realizar uma ação especifica (criar plantações, contratar colonos, construir
benfeitorias, produzir mercadorias, prospectar, vender e, o mais importante,
exportar). Cada jogador pode escolher uma das ações ainda disponíveis no turno,
já que não é possível repetir uma ordem na mesma rodada. E aqui está a grande
estratégia do jogo: a hora exata de escolher a ação. As vezes pegar uma
determinada carta de ação não lhe trás muitos benefícios imediatos, mas pode
detonar completamente o jogo da pessoal ao lado.
Há um tabuleiro individual para
cada participante, dividido duas partes: plantações e cidade. Nas plantações é
onde se cultiva a matéria prima. Na cidade, constrói prédios os necessários
para transformar a colheita em produtos e outras benfeitorias que ajudam o
jogador, como armazéns para estocar sua produção ou uma hospedaria, que
facilita a contratação de colonos, que por sua fez são necessários para tudo.
Mesmo você tendo uma plantação de cana e a fábrica de açúcar, sem colonos nos
dois locais, nada será produzido (Nota do Sr. Slovic: Qualquer pessoas com o
mínimo conhecimento em história, sabe que os colonos não passam um pleonasmo de
escravos. Sim, como já dissemos Puerto Rico simula o tempo da América espanhola
colonial, e a História reporta bem o fato que quem realmente trabalhava nas
plantations eram escravos).
- Então é um jogo racista?
Menos, aborto do politicamente
incorreto. Dentro do contexto histórico o jogo está correto. (Nota do Casal Slovic:
É é possível usar essa ideia em sala de aula para discutir sobre o escravidão
na América colonial. Fica a dica!). Além do mais, os colonos fazem a vez dos
trabalhadores em outros jogos (Puerto Rico usa uma mecânica parecida com
alocação de trabalhadores. Jogos como
Lords of Waterdeep e Dominant Species, usam essa mecânica). Se Puerto Rico usa
trabalho escravo, então Stone Age usa trabalho infantil. Isso é totalmente
incoerente. (Veja em breve Stone Age e Dominant Species aqui no Tá na Mesa!)
Uma grande sacada do jogo é que
ao escolher determinada ação, o jogador ganha uma vantagem sobre os demais.
Todos irão realizar a ação, mas quem escolheu tem um benefício único: Ganhar um
Ponto de Vitória a mais, receber um colono a mais, vender por uma moeda a mais.
Sempre algo a mais. Quem escolhe primeiro na rodada fica com a carta do
Governador (o que rende várias piadas, se houver algum fã de The Walking Dead
na mesa).
Puerto Rico é um jogo obrigatório
em qualquer coleção de jogos modernos que se preze (Principalmente se você der
sorte e conseguir a versão do 10º Aniversário). Na verdade, muitos podem nem te
considerar se você disser quem nunca jogou (Nota do Sr. Slovic: Pega mau.
Corrija esse erro o mais rápido possível. Você vai nos agradecer depois). Outra
grande sacada do jogo é o Downtime quase inexistente (Nota da Sra. Slovic:
Explicando para os leigos, Downtime é o tempo ocioso no jogo, quando você
espera os outros jogarem até chegar a sua vez).
No geral, não temos palavras para
descrever o jogo. Ele está no Top 5 do Sr. Slovic e é o Top 2 da Sra Slovic.
Vamos repetir: se você nunca jogou, não perca tempo. Jogue! Muitos reclamam dos
componentes simples, mas essa simplicidade (de regras e componentes) é um dos
grandes atrativos do jogo, que é excelente. Estratégia pura, com efeito da
sorte quase inexistente.
Excelente jogo e muito divertido, com as expansões, cria novas estratégias
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