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segunda-feira, 11 de junho de 2018

Majesty


Para ser uma boa Rainha, deve-se saber governar. Não é só colocar a coroa na cabeça e soltar ordens sem sentido, enquanto todos fazem suas vontades. Um sábio governante não governa para si, mas para a prosperidade de sua terra. É saber administrar bem seus recursos e saber empregar bem seus súditos. É proteger e se preparar para o ataque, ao mesmo tempo. Enfim, há muitas maneiras de ser lembrado, mas só uma vale a pena. Acha que consegue? Venha tentar. Majesty: For the Realm Tá na Mesa!



Majesty: For the Realm é um jogo lançado em 2017 por Marc André. De 20 a 30 minutos de duração, para dois a quatro jogadores, em Majesty os jogadores são governantes que devem fazer sua vila prosperar.

- Monarquia é tirania! Todo o poder ao povo.



Ah… Deixa quieto, vamos continuar. Majesty é um jogo com regras bem simples. Cada jogador tem oito cartas, que formam uma vila (Nota do Sr. Slovic: As cartas se completam, formando uma bela paisagem): Moinho, Cervejaria, Chalé, Torre da Guarda, Quartel, Estalagem, Castelo e Enfermaria. Em cada um, exceto Enfermaria, pode ser colocado um tipo específico de pessoa (Nota da Sra. Slovic: Rainha no Castelo, Cervejeiro da Cervejaria). Sempre que um cidadão é colocado, ativa a habilidade do local.

Em cada turno, os jogadores compram uma carta de pessoa. Sempre há cinco abertas. As moedas do jogo são meeples. Cada um começa com cinco, que é o número máximo que se pode ter. A carta mais à esquerda tem custo zero, enquanto a mais á direita custa quatro. Os meeples são colocados sobre as cartas até chegar a qual você quer. Se comprar uma carta com moedas, elas ficam com o jogador, porém se ele já o máximo possível, o restante vira Pontos de Vitória (Pvs).



As habilidades dos locais normalmente são ganhar Pvs e/ou Meeples, mas há três diferentes. Sempre que um Soldado entra no Quartel, as outras vilas são atacadas e se não tiverem uma quantidade de Guardas na Torre igual ou maior ao número de Soldados atacando, perdem um cidadão, que está mais á esquerda da vila. O ferido vai para a Enfermaria. Sempre que uma Bruxa é colocada no Chalé, a carta de cidadão mais à cima na enfermaria é curada e volta para seu local, mas não ganha os bônus.

- Bruxas são do mal. Elas não curam ninguém.



Ah, tá… Voltando, o jogo dura doze rodadas. No fim, os jogadores ganham Pvs por locais com pessoas, quem tiver mais cidadãos em cada localidade e perdem se tiverem feridos. Ganha quem tiver mais Pvs.

-É impressão minha ou está me ignorando?

Então… As cartas de Vila tem dois lados, cada um com habilidades diferentes. O lado A é mais simples, funcionando bem para introduzir o jogo. Já o lado B é mais estratégico, com combos bem interessantes, favorecendo alguns cidadãos menos valorizados do Lado B (Nota da Sr. Slovic: Como o pobre Estalajadeiro e a bela Fazendeira) e aumentando a penalidade da Enfermaria.




No geral, Majesty é um ótimo jogo. Dom mesmo autor de Splendor e Barony, funciona bem como um jogo de entrada (Nota do Sr. Slovic: Aqueles bons para apresentar novas pessoas ao hobby, como Carcassonne e Stone Age), mas também funciona para quem busca algo mais estratégico. A arte é bonita e os Pontos de Vitória são fichas como de poker. O jogo em si é uma criação de combos, pegando as Pessoas de maneira a maximizar seus ganhos nas Cartas de Locais. Lógico que Majesty não tem a complexidade de um Dominant Species ou Dungeon Petz, mas ele está longe de ser simplório. Com sua curta duração, é bom para usar na saideira (Nota da Sra. Slovic: Ele agora concorre em casa com o Planetarium) ou para esperar o pessoal que sempre atrasa. Pelo reino!

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